sábado, 21 de março de 2009

Diomedes Virton



Nome forte a principio porem força não é sua principal virtude alguns custam acreditar que aquele Frances que vos fala seja realmente uma pessoa forte. É realmente estranho falar sobre mim e me expor de uma maneira um tanto quanto contraditória. Nem pareço mais um adulto de trinta e dois anos.
Julgo-me um adolescente temeroso, com medo do que pode vir em sua vidinha pacata e simples. É tão triste viver em um marasmo onde nada acontece nada tem realmente um significado evidente.
Todos nós temos um adolescente fervoroso aqui dentro com desejos e particularidades que geralmente não entendemos que a força de um jovem é muito grande. Se pensássemos em todas as revoluções que ocorreram ao longo da história, pode ter certeza que foi da mente de um jovem que a surgiu. Ponho-me de pés ao chão relembrando de desejos que tive quando era jovem,daqueles que não realizei.. Daqueles que realizei e me arrependi amargamente.. Porque mesmo que aparenta que tenhamos um lobo dentro de nós, uma voracidade querendo acrescentar ao mundo suas idéias que muitas vezes são .. Delírios.
Estes que os quais nos faz ter atitudes impensadas por que é disso que nos faz jovem, nos faz pensar que estamos sempre certos que nossa voz será sempre ouvida que nossos desejos serão sempre saciados como animais em pleno auge. Vejo-me com está idade e me pergunto por que fui tão curioso, às vezes a curiosidade nos leva por caminhos tão incertos.Mas é justamente a incerteza que nos faz querer mais.
Está é a fase da vida onde nos esquecemos de tudo que nos foi ensinado e simplesmente vivemos, com uma veracidade transcendental. Experimentamos sensações, escolhemos trajetórias.. Planejamos nosso futuro sem temer que amanha.. Talvez fiquem mais velhos e chegaremos ao auge da maturidade e que muitas vezes nos arrependemos por atos que justamente nesta fase não analisamos ser corretos ou não.
Seres limitados? Sim somos pessoas feita de carne, osso e sentimentos. Talvez este ultimo não fora muito bem pensado pela maioria porque sempre que pensamos em sentimentos analisados muito individualizados afinal só eu importa e nada mais, só eu sou o herói ..só eu posso .. Afinal eu posso tudo!! .. está é sempre a visão de um jovem.
Se nos comparássemos com os animais, veríamos os cachorros. Quando nascem tem tanta energia para correr, cair se machucarem.... Conforme o tempo vai passando esta curiosidade pelo mundo ao redor. Muda o foco, e as brincadeiras que antes eram tão convidativas hoje se tornam obsoletas, e as descobertas tornam uns novos horizontes, agora sente a necessidade de mostrar quem é mais forte, mas sagas quem tem mais músculos.. quem impressiona mais, inteligente ... o que se destaca !
A maturidade chega e para aquele mesmo cãozinho que antes se destacava a curiosidade se cessa, a brincadeira acaba e a responsabilidade de defender seu meio chega.A idade madura esta em auge, e entendemos que tudo aquilo que antes era tão importante ... não tem valor algum e entendemos o verdadeiro sentido para a vida.O real fundamento da vida e os sentidos que ela nos proporciona.
Aquele mesmo Frances que antes tinham desejos de ser um excelente professor de astronomia porque entendia que apenas os astros poderiam responder seus dissabores e eram eles que poderiam tirar a infelicidade de seu coração solitário, porque mesmo atrás daquele sorriso convidativo, existia uma criança com medo da vida, e mais do que isso com medo de cresce.Porque crescer é fácil o difícil é amadurecer. E diferente de todo aquele tamanho que visualmente um homem de trinta e dois anos tinha dentro de si, era apenas um “cachãozinho” querendo descobrir e entender os sentidos do mundo aqui fora.Era mais fácil se esconder, mas o que não compreendia é que se escondendo ... o sofrimento iria ser cada vez maior.
O que posso fazer com o cachão ou com Diomedes ambos não crescem ou amadurem.. ou se quer vivem mas iram ver, da janela de seus quartos suas vidas passarem como alegoria de carnaval que é alegre, musical, transcendental... Porem... Acaba sempre na quarta feira com uma manha de ressaca e com uma dor de cabeça terrível, e sempre com um arrependimento mortal.
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