
Era meados de junho, próximo as ferias escolares, inverno já mostrava sua magnitude no sul da Europa. Local onde estaria “sus hermanos, y tu madrecita” a saudade era uma palavra que só existia em uma língua, mas representava tantos significados simbólicos, que fora adotado por todos.
Sabia tão bem como se sentia como era aqueles momentos de sua infância tão alegres e podre. Sim pobre mas tão eficaz, pés junto ao chão traz firmeza e solidez, uma personalidade forte. Embora seja uma espanhola típica, mas tinha um coração tipicamente alemão.. Eram tantas nacionalidades que resumia em Lolla... Poderíamos começar com a frieza.
Qualidade herdada de su madre, sim um legado notável que se orgulhava tanto. Sua mãe batia no peito e insistia em dizer, “sou eu que te sustento, você ainda não é merda nenhuma” Caros leitores, que espécie de mãe faz uma brutalidade destas ? posso lhe afirma que aquela mulher fazia. Não a interpretem mal não se trata de uma má pessoa.Com isto a doce menina aprendera desde de pequena a andar com suas próprias pernas e não ter que depender de um pão para comer. Embora não tenha idade suficiente para trabalhar, quando pediu a transferência de Beauxbootns ela foi procurar um humilde emprego de lavadora de pratos em um bar próximo a escola, mas não teve sorte.. Tudo apenas para parar de ouvir as barbaridades de sua mãe que pouco a amava.
Su padre, um homem exemplar que o sangue de um trabalhador. Levava aquele circo como seu maior sonho local que vira nasceu, conheceu sua esposa ali e também vira seus filhos nacerem naquele mesmo local. Mas como um homem com pouca personalidade, deixou tudo para trás ...por que sua esposa estava “cansada” daquela vida. Sim ele acreditava piamente que sua mulher estava a seu lado para apoiar, para ajudá-lo.
Lolla não pertencia aquilo, aquela mediocridade r que se dizia boa na frente daquele homem, e tão gélida junto a sua filha, vinda de seu ventre... a podre Venegas tinha problemas sérios de relacionamento com garotos, será que ela seria igual aquela mulher, ou igual a seu pai que mal abria a boca e se caso abria tinha total influencia daquela cujo desprezível ser se denominava como “mãe”. Sua real dificuldade de relacionamento era sem duvida herança causada pelo sua mãe.
Mas, quem pode juga-la ? Quem pode apontar os erros da mãe de Lolla. Eu não posso caro leitores, posso apenas afirmar que a vida desta mulher cujo agora detestamos não fora nada fácil...
Tipicamente espanhola, mas juravam que tinham sangue alemão, pela mediocridade e pela pobreza de espírito; Extremamente preconceituosa com seus semelhantes, socialmente agradável perante a todos, mas com seus ela se mostrava a fase cujo não pode ser dito.
Ou melhor, ela se mostrava uma mulher amarga, que depois de vários anos vivendo a sombra de seu marido por puro comodismo ela se demonstra uma mulher guerreira com uma fibra invejável e uma personalidade de leoa. Tanto que mandava e desmandava em sua filha e marido.
Diferente de sua mulher, aquele homem era um lutador, nunca se ouvira falando não. Muito menos para sua filha cujo parecia ter dó, mesmo não tento a menor voz ativa ele fazia o que sua mulher não tinha, ele conciliava as coisas tentava fazer a melhor forma possível para que sua filha não saísse tão prejudicada, simplesmente dava tudo que Lolla pedia. Mas a única coisa que ele não poderia cobrar era o carinho que sua filha tanto necessitava.
Em alguns momentos ele se sentia um reres dublê tinha o dever de salvar aquela família, mesmo que seja a única coisa que fizera. Não entendia porque Lola se sentia tão mal com sua mãe, pois na sua frente aquela mulher era simplesmente maravilhosa... pobre homem.
Naquelas longas reuniões de família senhora Venegas era a mais sociável, em alguns momentos se desfazia de sua filha. Talvez não quisesse ou apenas não poderia negar o habito,.
Lolla aprendeu a fazer tudo sozinha, mesmo quando sua vida parecia desmoronar em sua frente ela se mantinha em pé e mesmo quando sua mãe ironicamente a perguntava “ Como estas niña?” apenas balançava a cabeça sinalizando que estava bem, enquanto sua mãe dizia longas historia sobre seu fantástico mundo no trabalho que tanto se orgulhava, tanto tinha a dizer, mas mal deixava Lola dizer o que achava ou deixava de achar.
Talvez a garota não tivesse mais forças para lutar contra os abusos de sua mãe...
Se lembrava nos verões em beuxbootns onde voltava para casa, alguns achava a melhor época do ano, para Lola a mais triste, rever aquela inútil mulher era algo cansativo. Passava os verões inteiros dentro da cozinha com os cadernos, tomando longos beliscões para aprender os conteúdos, pois sua mãe tinha o legado de ensinar e parecia “adorar” este. Seu pai via isto muito bem, ninguém é tão passivo assim, mas é mais fácil fechar os olhos e fingir que nada ocorre era mais cômodo não se preocupar com nada, simplesmente os enxergavam como sacos de carnes, que tem que engordar para garantir o sustento, era assim que se sentia realizado, vendo todos se empanturrar de comer ate se enfartarem feitos porcos. Era assim que se sentia um “homem” ou se sentia no posto de “pai”.
Cada um vivia sua vida em particular, sua mãe revivia um velho sonho de ser “independente”, seu pai trabalhava horas e horas dia e noite, para que possa passar poucas horas em casa e não ter que se da em conta como era desgostosa sua vidinha medíocre..e Lolla ? está lutava pelo um carinho que não o tinha, vivia em um melodrama incessível, sua fugas da realidade era tipicamente imaginação sua única saída era fantasiar uma família que não existia. Aquelas que os comerciais americanos mostrava, papai, mamãe, filhinho, filhinha. A filhinha aprendia a cozinhar bordar, e ser uma linda domestica de um homem... o filhinho aprendia com o pai que segundo o comercial era metalúrgico, este aprendia a ser homem, ia carrega pedra, tijolos, a claro isso sim é serviço de homem ..Pura hipocrisia cara leitores desde de quando este sistema funcionou?!, mas para Lolla que vivia no meio da ganância da mãe e da indiferença do pai, aquelas propagandas era uma vida ideal.
Bobagem infantil, se dera conta disto quando ouvira o primeiro ensinamento de sua “mãe” se assim posso dizer... “A vida é feita de dragões, se você não berrar ninguém ira te escuta”, mas adianta “berrar” nem sua mãe escutava, eram assim caro leitores que Lolla Venegas se sentia, uma garota que tinha tudo,mas, que talvez necessitava apenas de um pouco de atenção, se via em conflitos intensos mas se escondia atrás de boas aparências para não magoar aquela cujo a pariu. Sim Lolla não queria decepcionar sua mãe, ainda tinha esta consciência. Mas pergunto-lhe até quando? Até quando isto ira se seguir, até quando Lolla vai se esconder, ela não tinha personalidade, talvez fosse muito melodramática, ainda tenho minhas duvidas enquanto a isto...
Apenas vocês poderão me responder .....
0 comentários:
Postar um comentário